domingo, 4 de julho de 2010

A saudade

Hoje amanheci mais triste a morte de mansinho veio buscar nossos músicos pra tocarem no céu.
Lembrei-me de Radegundes e Costinha dos sonhos de Costa (pai), amigo íntimo de seu Zequinha Leite, este que dizia Costa meu amigo, esses seus garotos vão longe.
Mas a doida saudades veio de Luis Benedito de dona Mariquinha, ele tocava dia e noite e eu apreciava, como morava atrás de minha casa eu guardava para ele uma garrafa de água gelada, pois, ele adorava e não tinha geladeira, em troca ele me dava uma latinha de chorisso, feito por sua zelosa mãe.
Quando retornei a Itaporanga como Promotora de Justiça fui lhe visitar, como fiz com muitos conterrâneos que nunca vou esquecer e ele triste me contou que estava com um filho preso, fiz o impossível e o menino foi solto.
De presente ele que sabia que eu adorava toque de sax, toda madrugada me acordava tocando “Lembranças”, a música de minha vida.
Há Luis como queria ter te dado o meu ultimo abraço e te ouvir tocando naquele sax para mim.
Lágrimas me turvam a visão e te vejo pelas gotas das lágrimas sorrindo. Saudades sem fim meu amigo.

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